Descubra o Seu Potencial Criativo
Escrever é dar voz aos pensamentos, é transformar sentimentos em palavras e criar pontes entre almas. Não importa se começa com uma frase tímida ou uma ideia confusa — escreva. É escrevendo que você se descobre, se expressa, se liberta. Cada palavra colocada no papel é um passo em direção a você mesmo. Qual é o seu gênero literário preferido?
Erro, apago, escrevo de novo.
Se você escreve nas horas vagas, rabisca ideias em guardanapos ou guarda poemas em pastas esquecidas do computador, saiba: você é um escritor. Não importa se ainda não publicou um livro, se tem dúvidas sobre a qualidade do que escreve, ou se ninguém além de você leu suas palavras. O ato de escrever, de transformar sentimentos e pensamentos em linguagem, já é por si só um ato de coragem e criação.
Todos os grandes escritores começaram como você — com incertezas, textos inacabados e sonhos que pareciam distantes. O que os transformou foi a persistência, a paixão e a vontade de contar histórias, de se expressar, de tocar alguém com palavras. Escrever é um exercício de alma. Cada linha é um passo no caminho do aperfeiçoamento. Com o tempo, você encontra sua voz, descobre seu estilo, aprende com seus erros e se surpreende com sua própria evolução. Mas, para isso, é preciso continuar.
Então escreva. Escreva mesmo sem inspiração. Escreva mesmo que ache que ninguém vai ler. Escreva como quem respira: porque precisa, porque é parte de você. E lembre-se: o mundo precisa de mais histórias sinceras, de mais vozes autênticas. Talvez a sua seja exatamente aquela que alguém está esperando para ler.
Manifesto do Escritor Amador
Escrevo porque preciso.
Porque as palavras me habitam.
Não espero permissão, aplauso ou perfeição.
Sou escritor — mesmo sem editora, público ou diploma.
Cada frase é um passo. Cada erro, um aprendizado.
Escrevo no silêncio, na pressa, na dor, na esperança.
Escrevo porque histórias precisam nascer.
Porque minha voz importa.
E não vou parar.
30 dicas para escrever bem
1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev. etc. 2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico. 3. Anule aliterações altamente abusivas, pois "quem com ferro fere, com ferro será ferido." 4. não esqueça as maiúsculas no início das frases. 5. Evite lugares-comuns como "o diabo foge da cruz". 6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário. 7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in. 8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??... Então valeu! 9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda. 10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações. 11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida. 12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem ideias próprias". 13. Frases incompletas podem causar...dúvidas. 14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma ideia várias vezes. 15. Seja mais ou menos específico. 16. Frases com apenas uma palavra? Jamais! 17. A voz passiva deve ser evitada. 18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula, pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação 19. Quem precisa de perguntas retóricas? 20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas. 21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação. 22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!" 23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha. 24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!! 25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma ideia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas. 26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza. 27. Seja incisivo e coerente, ou não. 28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambiguidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante. 29. Outra barbaridade que tu deves evitar tchê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!... nada de mandar esse trem... vixi... entendeu bichinho? 30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá aguentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar, porque senão ninguém irá aguentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar. Outubro 22, 2012 Autor: Professor João Pedro da UNICAMP